quarta-feira, 28 de setembro de 2016

ARTES & ESPETÁCULOS

XI Semana de Teatro no Maranhão


O Teatro Arthur Azevedo foi mais uma vez  o palco de abertura da Semana de Teatro no Maranhão, neste ano na sua 11ª edição.
O homenageado oficial é o professor Luiz Pazzini, do Curso de Educação Artística, da Universidade Federal do Maranhão.
Pazzini que é ator, diretor e professor de Teatro tem como homenagem, também, a Mostra Luiz Pazzini, com quatro espetáculos: “Negro Cosme”, “Cofo de Estórias”, “Pigmaleão” e “Lulu”.
A grande estrela da noite de abertura foi o espetáculo A ESCRITA DE DEUS, dirigida e encenada pelo ator e diretor Urias de Oliveira, numa performance à altura dos grandes astros e estrelas do teatro nacional. Os aplausos, gritos e vivas demorados e repetitivos ainda não foram suficientes para a grande virtuose da noite.
É bom lembrar que “ ’A Escrita de Deus’ é um monólogo baseado em crônica do escritor argentino Jorge Luís Borges, publicado no livro O Aleph. A narrativa trata dos sentimentos e percepções simbólicas de um sacerdote asteca. Preso pelos colonizadores espanhóis, o sacerdote dedica seu tempo para decifrar, nos desenhos da pele do tigre, o que ele julga ser a mensagem do conhecimento supremo, deixada ali para ser decifrada e divulgada por um ser iluminado. ” (cultura.ma.gov.br/portal/taa/)
A XI Semana prossegue até 2 de outubro, com vasta programação, que inclui dez espetáculos, sete performances e intervenções, oito oficinas e uma demonstração técnica. Do total de espetáculos na programação, três são de outros estados, sendo um do Ceará, um do Rio de Janeiro e outro de São Paulo. A programação completa está disponível no site www.cultura.ma.gov.br/portal/taa/
As apresentações de espetáculos, oficinas e demonstração técnica se dividirão entre os espaços do Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol), Teatro João do Vale (Praia Grande), Teatro da Cidade (Rua do Egito), Praça Nauro Machado (Praia Grande), Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), Casa do Maranhão (Praia Grande), Guest House (Rua da Palma), Praça Deodoro e UFMA (Avenida dos Portugueses).


 Fonte: TEATRO ARHUR AZEVEDO. Disponível em: < http://www.cultura.ma.gov.br/portal/taa/>. Acesso em: 28.set.2016.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

EXPOSIÇÃO

 GRAFISMO INDÍGENA

Grafismo Indígena é a nova exposição dos alunos do 1º ano, turmas 101 a 104, do Centro de Ensino Manoel Beckman, coordenado pela professora de Arte Luana Mara Pereira.
A construção do projeto teve início em sala de aula, com a parte teórica, levando os alunos a pesquisa e leitura de textos relacionados ao assunto; e a parte prática, na construção de utensílios utilizados pelos indígenas.
O Grafismo Indígena, segundo a professora Luana, em texto divulgado na exposição “são sistemas de representação presentes tradicionalmente na cultura de muitos povos indígenas. Nele há grande ocorrência de padrões modulares abstratos, alguns de forma mais orgânica e outros de forma mais geométrica”.
As fotos a seguir conferem o trabalho de construção dos utensílios pelos alunos; e a exposição destes, que irá até o final de setembro.








Oficina






















Exposição

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

CURSO

CATE - CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Ferramentas  que serão utilizadas no curso

A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão está realizando no período de 22 de setembro a 23 de dezembro o CATE (Curso de Atualização em Tecnologias Educacionais) com os profissionais da Educação do Centro de Ensino Manoel Beckman.
O curso patrocinado pelo Ministério da Educação está disponível no e-Proinfo (ambiente colaborativo de aprendizagem). É modular, à distância e presencial, com carga horária total de 200 h/a.
Seu objetivo principal é formar profissionais da área da Educação: professores, gestores e técnicos educacionais, para a utilização pedagógica das novas tecnologias e mídias, de softwares livres aplicadas à educação, fazendo uso das ferramentas como o Google Drive (armazenamento e sincronização de arquivos); o GIMP (tratamento e edição de imagem); o Audacity (edição e editoração digital de áudio); e a WebQuest (utilização da Internet na educação), a fim de que esses profissionais se apropriem dessas plataformas e poder mediar a construção do conhecimento de seus alunos como estratégia para a aprendizagem.
A equipe técnico-pedagógica do curso é composta pelos professores Alvimar de Jesus Schalcher Pereira, administrador-titular de turma; Magno Anchieta, coordenador; e Renata Silveira Soares, tutora.
A clientela do curso é composta pelos profissionais:
1.      Alcione Bezerra do Nascimento
2.      Antonia Cleres Maior de Oliveira
3.      Augusto Júlio Lopes Espíndola
4.      Cledite Maria Reis de Macedo
5.      Fábio Lopes Fernandes
6.      José de Ribamar Fonsêca Mendonça
7.      Maria de Fátima Souza Sampaio
8.      Maria Ribamar Silva
9.      Marta Amélia Campos Silveira e
10.  Walesca Ferreira da Silva.

O Blog C E Manoel Beckman, por meio de seus editores, agradece à SEDUC, pela iniciativa; deseja boas-vindas à professora Renata Soares; e aos alunos, votos de sucessos nesta nova empreitada.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

EXPOSIÇÃO



MOSTRA SÃO LUÍS 404 ANOS

           
A mostra fotográfica SÃO LUÍS 404 ANOS foi uma homenagem dos alunos do Centro de Ensino Manoel Beckman, à cidade de São Luís, pelos seus 404 anos de fundação.
A exposição, coordenada pelo professor Carlos Sobrinho, da disciplina História, foi uma retrospectiva histórica de São Luís, contada através de seus equipamentos arquitetônicos, de estilo colonial português, considerado o mais rico do país e o maior conjunto homogêneo da América Latina, que no ano de 1997 foi considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura) Patrimônio da Humanidade.
Faz parte, ainda, do patrimônio de São Luís, a literatura, a música, a cultura popular, a culinária, que somados lhe renderam codinomes como Cidade do Reggae, Ilha do Amor, Cidade dos Azulejos, Ilha Magnética, Jamaica Brasileira, Ilha Bela, Athenas Brasileira, Capital da França Equinocial, Patrimônio Mundial da Humanidade, dentre outros.
Parabéns aos alunos e ao professor Carlos Sobrinho pela iniciativa.

FOTOS












quinta-feira, 8 de setembro de 2016

POESIA

PÁTRIA MINHA

Vinícius de Moraes
(1913-1980)

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades da minha pátria.

Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, porque e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, é o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos da minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias, pátria minha
Tão pobrinha!

Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!

...

Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.

Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama...
Vinícius de Moraes."