segunda-feira, 28 de outubro de 2019

ESPORTE & LAZER: Campeonato Interclasse

CAMPEONATO INTERCLASSE DE BEACH SOCCER


Na manhã, 24,quinta-feira prolongando-se pela tarde, o Campeonato Interclasse de Beach Soccer do Centro de Ensino Manoel Beckman, São Luís.
Disputaram nesta manhã duas equipes do turno vespertino: MS (meninas) X turma 300. As meninas deram o melhor de si, numa disputa acirrada com os meninos da 300, finalizando a partida com seis gols contra onze dos meninos da 301.
A segunda partida ficou com a turma 101 contra a turma 301. O jogo foi muito competitivo, com jogadas espetaculares, ficando o placar 3 (101) X 6 (301).
Na parte da tarde foi a disputa entre os alunos do turno matutino. Foram três jogos com os seguintes resultados:
a)                  turma 201 0 X W turma 100

b)                 turma 300 4 X 5 turma 302


















quinta-feira, 17 de outubro de 2019

SOCIAL: Dia do professor


Comemoração pelo Dia do Professor

 
O Centro de Ensino Manoel Beckman comemorou na manhã de terça-feira, 15, o Dia do Professor, por iniciativa dos gestores técnicos e coordenadores.  
O serviço sob a coordenação da gestora Alcione Bezerra foi composto de almoço e sobremesa, regado a sucos e refrigerantes.
No início houve sorteio de brindes aos professores presentes e muita alegria.
As fotos confirmam a animação da festa.


























segunda-feira, 14 de outubro de 2019

OPINIÃO: Religião


Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco
                   O Brasil é o país de maior população católica do mundo,
representando sozinho cerca de 10% dos católicos de todo o globo.
 (Fonte: Google).


Canonização de Irmã Dulce, primeira santa brasileira

Na manhã de domingo, 13, por volta das 5h34min, o Papa Francisco diante de mais de 50 mil pessoas que lotaram a Praça São Pedro, no Vaticano, canonizou a baiana Irmã Dulce, que passou a chamar-se Santa Dulce dos Pobres. Ela foi a 37ª personalidade brasileira a ser canonizada pela Igreja Católica e a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar santa.
Também foram canonizados outros quatro beatos: John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan e Margherite Bays.
Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011, pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Magella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador, tornando-se a primeira bem-aventurada da Bahia. Em julho de 2019 o Papa Francisco anunciou sua canonização para 13 de outubro de 2019, tornando assim a primeira mulher brasileira a ser canonizada.
Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, na cidade de Salvador, em 26 de maio de 1914, Irmã Dulce era descendente de uma tradicional família católica, de classe média alta.  Abraçou a causa religiosa após descobrir sua grande sensibilidade e interesse aos pobres, aos doentes necessitados e aos menos favorecidos social e economicamente.
Abraçou a vida religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, ligada à Ordem dos Frades Menores, logo após ter completado seus estudos superiores.
Foram inúmeras as suas obras sociais. Com apenas 22 anos fundou a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário na Bahia, seguidamente o Círculo Operário da Bahia. Transformou em albergue o galinheiro do convento de Santo Antonio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antonio, centro de atendimento médico, social e educacional, que continua atendendo aos pobres entre outras obras de caridade. Criou ainda o Centro de Convivência Irmã Dulce dos Pobres; e já com a saúde fragilizada, construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país – as Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1988 concorreu ao Prêmio Nobel da Paz por indicação do então Presidente da República do Brasil, José Sarney, com o apoio da Rainha Consorte da Suécia, Sílvia Renata Sommerlath. Não foi escolhida, mas teve seu nome e sua obra reconhecidos internacionalmente.
Irmã Dulce já vinha sendo venerada há tempos pelo povo brasileiro, ajudando a aliviar as dores físicas e espirituais dos seus seguidores; mas foi com o músico José Maurício Moreira que recuperou a visão num milagre reconhecido pelo Vaticano, que lhe rendeu a canonização.
Segundo Renato Grandelle, jornalista do jornal O Globo, enviado para cobrir o evento,
[...] a celebração eucarística com o rito da canonização é aberta com cânticos. Depois, o prefeito da Congregação da Causa de Todos os Santos, Angelo Becciu, solicita ao Papa a canonização dos beatos. Becciu apresentará brevemente o perfil de cada um deles.
O pedido é seguido pelo "Litanie Sanctorum", a ladainha mais antiga da Igreja Católica. A ladainha é um chamado para lembrarmos nossos ancestrais e pedir por sua intercessão. Nela é enumerada uma série de santos.
Irmã Dulce morreu de causas naturais aos setenta e sete anos, às 16h45min do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas que ela tanto amava: suas companheiras do convento. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce.

Irmã Dulce cercada de pessoas no Hospital Santo Antônio, em Salvador, Bahia, em 1976.
Foto: Reprodução

Irmã Dulce, em 1979, no Hospital Santo Antônio, uma de sua obras filantrópicas.
Foto: Arquivo / Agência O
Globo

Encontro entre Irmã Dulce e Madre Teresa de Calcutá em Salvado, julho de 1979
Foto: Arquivo / Agência O Globo

O Papa João Paulo II, em viagem pelo Brasil, visita Irmã Dulce em Salvador, em 1991
Foto: Arquivo / Agência O Globo

Irmã Dulce com crianças carentes
Foto: Reprodução

Irmã Dulce e José Sarney, que a indicou, em 1988, para o prêmio Nobel da Paz
Foto: Reprodução / Reprodução



sexta-feira, 11 de outubro de 2019

OPINIÃO: Prevenção ao Alzheimer


CIENTISTAS BRASILEIROS DESCOBREM COMO PREVENIR ALZHEIMER
Confira a matéria de Ana Lucia Azevedo para o jornal O Globo, 
publicada em 7 de janeiro de 2019:

Foto Divulgação

Cientistas brasileiros descobriram um caminho para prevenir e potencialmente tratar o Alzheimer, a doença neurodegenerativa que mais avança no mundo à medida que a população envelhece e para a qual não há cura. A chave é o exercício físico. A irisina, um hormônio produzido pelos músculos quando praticamos exercícios, protege o cérebro e restaura a memória afetada pela doença, revelou o estudo.
Batizada em alusão à mensageira dos deuses, Íris, a irisina era associada apenas à queima de gordura. Mas um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que, no cérebro, ela é importante para que os neurônios possam se comunicar e formar memórias.
A descoberta tem duas implicações. A primeira é que já se pode dizer que o exercício, mesmo que ainda exista muito o que estudar, contribui para a prevenção do Alzheimer.
— Ainda não sabemos a dose certa de exercício (para que haja esse efeito). Mas ele certamente é fundamental para o metabolismo do cérebro e das doenças provenientes do desequilíbrio deste, como o Alzheimer. Temos que caminhar, nadar, pedalar ou correr. O tipo de exercício não importa. O fundamental é se exercitar, sempre, tornar isso parte da vida, rotina. Não é fácil, mas compensa — afirma Fernanda de Felice [membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), entre 2008 e 2013], uma das coordenadoras do estudo conduzido pelos institutos de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis e de Biofísica Carlos Chagas Filho, ambos da UFRJ, e da Queen’s University, no Canadá.
Possibilidade de remédios
O outro desdobramento mais distante da pesquisa publicada numa das mais importantes revistas científicas do mundo, a “Nature Medicine”, é a possibilidade de desenvolver medicamentos à base de irisina ou de seus mecanismos para pessoas que estão com a doença ou que não podem fazer exercícios, como deficientes físicos.
— O exercício, por liberar irisina, atua duplamente: na prevenção da perda de memória e na restauração da que foi perdida — observa Sérgio Ferreira [membro titular da ABC], que é outro autor do trabalho e professor dos institutos de Biofísica e de Bioquímica Médica da UFRJ.
A origem do estudo está nas pesquisas de Felice, neurocientista da UFRJ e da Queens’s University, no Canadá, sobre a associação entre os hormônios e o Alzheimer. Há dez anos, ela começou a obter os primeiros indícios da relação entre este tipo mais comum de demência e o diabetes. Os diabéticos, especialmente os do tipo 2, têm maior risco de desenvolver a doença, causadora da resistência à insulina, que no cérebro também está associada à comunicação entre os neurônios. O estudo com a irisina, que também atua sobre o metabolismo cerebral, foi um desdobramento dessas pesquisas.
O metabolismo cerebral é uma caixa que a ciência mal começou a abrir. Dentro dela, está a chave para compreender como o cérebro conversa com o tempo todo com o restante do organismo.
— Se quisermos entender uma doença com a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a integração entre o cérebro e o corpo. O cérebro não funciona sozinho, não flutua no vácuo — diz Sérgio Ferreira.
O exercício funciona com um gatilho para os músculos liberarem irisina. Ela vai para o tecido adiposo branco, a chamada gordura ruim, e a transforma em bege, uma forma intermediária de gordura menos nociva. A irisina é uma “maestrina” do metabolismo. Ela atua positivamente sobre o equilíbrio de ossos e pulmões, e o grupo de brasileiros comprovou agora que também está ativa no cérebro.
Quem tem Alzheimer tem menos irisina
A primeira descoberta do grupo foi ver que havia menos irisina no cérebro de pessoas com Alzheimer. Isso foi feito com análises do post-morten de tecido cerebral e de líquor de pacientes vivos. O achado foi confirmado no cérebro de camundongos geneticamente alterados para desenvolver a doença humana.
O prosseguimento do estudo com roedores mostrou que a concentração de irisina afeta a memória. Menos irisina, menos memória. E se os animais doentes receberem irisina, a memória é recuperada.
O terceiro passo foi mostrar que a irisina também é produzida pelo cérebro, e não apenas pelos músculos. Isso foi feito com experiências com camundongos levados a nadar uma hora por dia durante cinco semanas. O exercício não só aumentou a concentração de irisina como também tornou os animais mais aptos a aprender.
E então veio a dúvida. Será que era apenas a ação da irisina ou havia alguma outra substância ativada pelo exercício. Camundongos foram mais uma vez geneticamente alterados para se tornarem insensíveis à irisina. Nesses roedores, o exercício não fazia efeito. Foi a comprovação de que sim, era ela a substância ligada ao exercício que atuava sobre a memória.
— O próximo passo será saber o quanto de exercício ao longo da vida é necessário para conseguir uma ação protetora contra o Alzheimer — afirma Sérgio Ferreira.
Os cientistas também não descobriram ainda como a irisina atua para impedir que as placas de beta-amiloide características da doença ataquem os neurônios.
Além da possibilidade de prevenir a demência, o estudo abre uma porta para desenvolver uma nova droga. A classe de drogas mais recente contra a doença tem 15 anos — e não resolve. Seus efeitos são temporários, efetivos apenas para metade dos pacientes, e os remédios podem ser usados apenas por cerca de um ano e meio.
Risco para 25% dos que têm mais de 75 anos
A necessidade de desenvolver um remédio eficiente aumenta no ritmo em que a expectativa de vida se eleva. Segundo Ferreira, 25% das pessoas com mais 75 anos correm risco de desenvolver Alzheimer. Esse percentual sobre para 40% para quem tem mais de 85 anos.
Esta é uma doença cruel, de evolução lenta, terrível para o paciente e a família, destaca Ferreira, cujo pai morreu devido ao Alzheimer.
— Eu havia começado a estudar a doença quando meu pai foi diagnosticado. Parei essa linha de pesquisa por alguns anos, mas acabei voltando — conta ele, que estuda o Alzheimer há 20 anos.
O trabalho só foi possível porque Fernanda de Felice conseguiu financiamento no exterior. Após amargar quatro anos sem dinheiro para a pesquisa, ela foi para o Canadá, onde conquistou um financiamento de US$ 150 mil — o equivalente a mais de R$ 550 mil — da Sociedade Canadense de Alzheimer. Foi a vitória do mérito, destaca ela. Apenas três bolsas foram concedidas para 200 concorrentes de alto nível.
— Venci mesmo não sendo canadense. Sem esse dinheiro, o trabalho não existiria, mesmo com o pagamento do Brasil a bolsas de alunos (concedidas pela Faperj e pelo CNPq) . Essas não são pesquisas baratas. Medicina custa caro — frisa ela.
Sérgio Ferreira diz que a falta de investimento no Brasil faz com que muitas descobertas não tenham desdobramentos:
— Praticamente não se faz pesquisa clínica no Brasil. Dependemos do que vem do exterior. Isso acontece porque nunca houve apoio oficial para a pesquisa. Ela custa caro, mas, se o Brasil quer inovar e ser independente da área farmacêutica, deveria investir.
Quando escreveu que uma mente sã num corpo saudável (do latim, “mens sana in corpore sano”) era o que se deveria desejar na vida, o poeta romano Juvenal pensava em outras coisas. Dois mil anos depois a ciência prova que ele estava certo.
Doença afeta 35 milhões no mundo
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa incurável e a mais comum causa de demência. Ela provoca perda da memória e da capacidade cognitiva. Os pacientes podem sofrer variações de humor, ficar desorientados e ter delírios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 35 milhões de indivíduos no mundo têm a doença. No Brasil, há 1 milhão de pessoas afetadas.
A evolução da doença até a morte costuma levar, em média, de oito a dez anos.
No cérebro dos pacientes, há acúmulo de placas de proteína beta-amiloide. Essas placas causam a morte dos neurônios e causam o declínio das funções cerebrais. Os remédios existentes apenas amenizam os distúrbios e fazem efeito por pouco tempo.
(Ana Lucia Azevedo para o jornal O Globo, 07/01/19)




quarta-feira, 9 de outubro de 2019

ESPORTE & LAZER: Tênis de Mesa


CIRCUITO MARANHENSE DE TENIS DE MESA
THOMAS KALVIN AGUIAR SOUSA
(Mesatenista)


O mesatenista THOMAS KALVIN AGUIAR SOUSA, paulista de 19 anos, aluno do 2º ano, matutino, do Centro de Ensino Manoel Beckman foi o grande vencedor do Circuito Maranhense de Tênis de Mesa, edição 2019, competindo na categoria Duplas Mistas (masculino e feminino).
É a primeira vez que o atleta participa dessa modalidade. A experiência agregada a concentração, pontaria e bom humor fez Thomas arriscar. Ele é um dos cinco melhores jogadores do Maranhão de Tênis de Mesa, na categoria individual. Ganhou o Troféu Mirante no ano passado; e dessa vez participou do Circuito competindo na categoria Dupla Mistas, com excelente desempenho. “... é uma novidade que agrega experiência, muito treino, cansaço e muitas horas de dedicação por dia, e ano passado graças a Deus fiquei entre os cinco melhores do Maranhão, o que para mim foi uma honra”, falou em entrevista para a TV Mirante Esporte 10.
O Circuito Maranhense de Tênis de Mesa foi um encontro de gerações. Atletas de todas as idades, gêneros, olímpicos e paraolímpicos, queriam muito mais do que só competir, queriam trocar experiência e se divertir.
O Circuito contou com a participação de 138 atletas e dentre eles merece destaque Pedro Araújo, mesatenista de renome, fotógrafo experiente e um dos maiores incentivadores do Tênis de Mesa no Maranhão.
Fotos by Pedro Araújo
          

Mesatenistas Pedro Araújo e Thomas Kalvin