sexta-feira, 11 de março de 2016

OPINIÃO2

CELEBRAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Por Ribamar Mendonça
 
Foto de Ribamar Mendonça
            O Centro de Ensino Manoel Beckman celebrou na segunda-feira, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. A celebração iniciou com a palavra da gestora profa. Alcione Bezerra, que fez um breve discurso referente à data e a presença da mulher no mercado de trabalho e sua luta por igualdades de gêneros, parabenizando, em seguida, as professoras pelo seu dia.
           Em seguida a profa. Ana Maria Cascaes fez um breve comentário sobre a participação e a força da mulher no mercado de trabalho, que passa ainda despercebida na sociedade: sua comprovada competência e os afazeres domésticos popularmente conhecido como dupla jornada, que somam 56,4 horas semanais de trabalho, conforme dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 2013.
            Fizeram-se presentes professores, coordenadores, supervisores. Após os comentários foi servido um lanche a todos.
            É bom lembrar que a ideia de se comemorar o Dia Internacional da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, trabalho e direito ao voto, em pleno cenário da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão de obra feminina na indústria.
            Vários incidentes levaram as mulheres à rua em manifestação contra abusos e maus-tratos por parte dos patrões em pleno desenvolvimento da revolução industrial. Um deles ocorreu em 25 de março de 1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres, morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York. O incidente revelou as penosas condições nas quais trabalhavam as mulheres, muitas delas imigrantes e muito pobres. Outro, foi a manifestação de 28 de fevereiro de 1909, onde mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto, revestidas do espírito e iniciativa sindicalista.      
            O dia 8 de março foi oficializado DIA INTERNACIONAL DA MULHER, no ano de 1977, pelas Nações Unidas, simbolizando a luta feminina por direitos e igualdade entre os gêneros, que segundo Julia Sallanes – professora de História do Colégio Poliedro/SP - “nasceu das mulheres proletárias que trabalhavam na indústria têxtil, uma das mais violentes e marginalizadas”.
            A título de sugestão indicamos abaixo alguns filmes que relatam a luta das mulheres sobre direitos de igualdade e liberdade de expressão:
FILME
ANO
DIRETOR
SINOPSE
A escolha de Sofia
1982
Alan Pakula
O filme conta o dilema de Sofia, uma mãe polonesa, filha de pai antissemita, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra, que é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para ser morto. Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos. Essa história dramática é contada em 1947 ao jovem Stingo, um aspirante a escritor que coincidentemente vai morar no Brooklyn, na casa de Yetta Zimmerman, onde ele acaba tendo Sofia como sua vizinha. A virtuosa interpretação da  atriz norte-americana Meryl Streep lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1983.
Frida
2002
Julie Taymor
O filme conta a história da artista mexicana Frida Kahlo, esposa do pintor Diego Rivera, famosa por seus quadros e também por sua intensa vida amorosa, protagonizada por um casamento aberto e relacionamentos com diversas mulheres. Frida também era uma representante do Partido Comunista Mexicano e chegou a ter um caso com Leon Trotski, ícone revolucionário da União Soviética. O filme ganhou, em 2003, o Oscar de melhor maquiagem e de melhor trilha sonora. Foi imortalizada nas telas por Salma Hayek, atriz mexicana naturalizada americana.
As Horas
2002
Stephen Daldry
PREMIADÍSSIMO! O filme, que rendeu a Nicole Kidman o Oscar de melhor atriz em 2003, narra a vida e os anseios de três mulheres, vivendo em épocas diferentes, ligadas, de alguma forma, ao livro Mrs. Dalloway, da escritora e ensaísta inglesa Virginia Woolf.
O Sorriso de Mona Lisa
2003
Mike Newell
O Sorriso de Mona Lisa é um retrato da realidade na qual estavam inseridas as jovens norte-americanas da década de 1950. No filme, a atriz Julia Roberts interpreta a professora Katherine Watson, uma profissional liberal da Universidade de Berkley que vai lecionar em uma tradicional escola que prepara meninas para serem boas esposas. A trama gira em torno das tentativas da professora Watson, uma mulher divorciada e membro da academia, de abrir a mente de suas alunas, provando que poderiam frequentar uma universidade e serem felizes, mesmo não estando em um casamento
As Sufragistas
2015
Sarah Gavron
Na Europa do início do século XX, explodem os movimentos de caráter socialista e também a luta das mulheres pelo direito ao voto. O grupo militante que decide ir a fundo na questão fica conhecido com as sufragistas, termo que dá nome ao filme, um verdadeiro relato sobre a atividade feminista da época e sua batalha pela igualdade de direitos políticos.

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