CELEBRAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL
DA MULHER
Por Ribamar Mendonça
O
Centro de Ensino Manoel Beckman celebrou na segunda-feira, 8 de março, o Dia
Internacional da Mulher. A celebração iniciou com a palavra da gestora profa.
Alcione Bezerra, que fez um breve discurso referente à data e a presença da
mulher no mercado de trabalho e sua luta por igualdades de gêneros, parabenizando, em seguida, as professoras pelo seu
dia.
Em
seguida a profa. Ana Maria Cascaes fez um breve comentário sobre a
participação e a força da mulher no mercado de trabalho, que passa ainda
despercebida na sociedade: sua comprovada competência e os afazeres domésticos popularmente
conhecido como dupla jornada, que somam 56,4 horas semanais de trabalho,
conforme dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 2013.
Fizeram-se
presentes professores, coordenadores, supervisores. Após os comentários foi
servido um lanche a todos.
É
bom lembrar que a ideia de se comemorar o Dia Internacional da Mulher surgiu no
final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no
contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, trabalho e
direito ao voto, em pleno cenário da Segunda Revolução Industrial e da Primeira
Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão de obra feminina na
indústria.
Vários
incidentes levaram as mulheres à rua em manifestação contra abusos e maus-tratos
por parte dos patrões em pleno desenvolvimento da revolução industrial. Um
deles ocorreu em 25 de março de 1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres,
morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York. O incidente
revelou as penosas condições nas quais trabalhavam as mulheres, muitas delas
imigrantes e muito pobres. Outro, foi a manifestação de 28 de fevereiro de
1909, onde mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores
salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto, revestidas do
espírito e iniciativa sindicalista.
O
dia 8 de março foi oficializado DIA INTERNACIONAL DA MULHER, no ano de 1977,
pelas Nações Unidas, simbolizando a luta feminina por direitos e igualdade
entre os gêneros, que segundo Julia Sallanes – professora de História do Colégio
Poliedro/SP - “nasceu das mulheres proletárias que trabalhavam na indústria têxtil, uma das mais violentes e marginalizadas”.
A
título de sugestão indicamos abaixo alguns filmes que relatam a luta das
mulheres sobre direitos de igualdade e liberdade de expressão:
FILME
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ANO
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DIRETOR
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SINOPSE
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A
escolha de Sofia
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1982
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Alan Pakula
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O filme
conta o dilema de Sofia, uma mãe polonesa, filha de
pai antissemita, presa num campo de
concentração durante a
Segunda Guerra, que é forçada por um soldado nazista a
escolher um de seus dois filhos para ser morto. Se ela se recusasse a
escolher um, ambos seriam mortos. Essa história dramática é contada em 1947
ao jovem Stingo, um aspirante a escritor que coincidentemente vai morar no Brooklyn, na casa
de Yetta Zimmerman, onde ele acaba tendo Sofia como sua vizinha.
A virtuosa interpretação da atriz norte-americana Meryl Streep lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1983.
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Frida
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2002
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Julie Taymor
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O filme conta
a história da artista mexicana Frida Kahlo, esposa
do pintor Diego Rivera, famosa por seus quadros e também por sua intensa vida
amorosa, protagonizada por um casamento aberto e relacionamentos com diversas
mulheres. Frida também era uma representante do Partido Comunista Mexicano e
chegou a ter um caso com Leon Trotski, ícone revolucionário da União
Soviética. O filme ganhou, em 2003, o Oscar de melhor maquiagem e de melhor
trilha sonora. Foi imortalizada nas telas por Salma Hayek, atriz mexicana naturalizada americana.
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As
Horas
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2002
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Stephen Daldry
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PREMIADÍSSIMO! O filme, que
rendeu a Nicole Kidman o Oscar de melhor atriz em 2003, narra a vida e os
anseios de três mulheres, vivendo em épocas diferentes, ligadas, de alguma
forma, ao livro Mrs. Dalloway, da escritora e ensaísta inglesa Virginia Woolf.
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O
Sorriso de Mona Lisa
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2003
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Mike Newell
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O Sorriso de Mona Lisa
é um retrato da realidade na qual estavam inseridas as jovens
norte-americanas da década de 1950. No filme, a atriz Julia Roberts
interpreta a professora Katherine Watson, uma profissional liberal da
Universidade de Berkley que vai lecionar em uma tradicional escola que
prepara meninas para serem boas esposas. A trama gira em torno das tentativas
da professora Watson, uma mulher divorciada e membro da academia, de abrir a
mente de suas alunas, provando que poderiam frequentar uma universidade e
serem felizes, mesmo não estando em um casamento
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As
Sufragistas
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2015
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Sarah Gavron
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Na Europa do início do século
XX, explodem os movimentos de caráter socialista e também a luta das mulheres
pelo direito ao voto. O grupo militante que decide ir a fundo na questão fica
conhecido com as
sufragistas, termo que dá nome ao filme, um
verdadeiro relato sobre a atividade feminista da época e sua batalha pela
igualdade de direitos políticos.
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