CENTRO DE ENSINO MANOEL BECKMAN INICIA PREPARATIVOS PARA OS FESTEJOS JUNINOS
O Centro de Ensino Manoel
Beckman já iniciou a ação preparatória para as festas juninas da escola, com professores
e alunos do turno vespertino, sob a responsabilidade da profa. Ana Débora Pereira
de Barros (Arte) e Marta Aurélia Campos Silveira (Educação Física).
Os preparativos iniciam-se com uma oficina de
Tambor de Crioula, com o oficineiro Alexandre, percursionista da Companhia
Barrica, no período de 16 a 26 de maio, nos turnos matutino e vespertino.
O tambor de crioula é
uma dança de origem africana, trazido o para o Brasil entre os séculos XVIII e
XIX, por escravos de diversas regiões da África, radicando-se no Maranhão. É praticado
entre os negros em louvor a São Benedito, considerado a mais expressiva representação da cultura do
Estado.
É formado por
tocadores, cantadores e coureiras (dançarinas), conduzidos pelo ritmo
ininterrupto dos tambores, pela influência do canto e culminado na punga
(umbigada), entre as mulheres, que se caracteriza por um convite para entrar na
roda.
O ritmo alucinante
dos tambores é acompanhado com um canto - toadas, puxado por um solista, com
estrofe e refrão.
A marcação da dança é
feita por um conjunto de três tambores rústicos, conhecidos como parelha: um
grande (roncador), um médio (meião) e um pequeno (crivador), feitos de trocos
de árvores como mangue, pau d’arco ou angelim e um par de matracas que auxilia
na marcação.
A indumentária das
coureiras é composta por saias rodadas com estampas em cores vivas,
anáguas largas com renda na borda e blusas brancas rendadas. Os adornados compõe-se
de torços coloridos na cabeça, colares e pulseiras. Os homens trajam calça
escura e camisa estampada.
A Lei nº 13.248 de 12 de
janeiro de 2016 estabeleceu a data 18 de junho como o dia do Tambor de
Crioula. Em 2007, ganhou o título de Patrimônio
Cultural Imaterial do Brasil, como forma de expressão de matriz
afro-brasileira, que envolve dança circular, canto e
percussão de tambores.
A coordenação da
oficina está sob a responsabilidade da professora Fátima Almeida (Fátima
Passarinho).
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