TRIBUTO À
MÁRIO
Ribamar
Mendonça
Há três anos, nesta data, o nosso
companheiro Mário Chagas, administrativo, partia para a morada eterna, na casa
do Criador, deixando parentes, amigos, companheiros de trabalho com a lembrança
do convívio aqui na terra.
Hoje a saudade nos faz visita com
as recordações dos tempos compartilhados no cotidiano nesta escola, onde
distribuía a simpatia, que lhe era peculiar, entre gestores, técnicos,
professores e alunos.
O céu também está em festa. Mário
no seu dia-a-dia só contabilizava alegria. Tinha sempre um sorriso, um gesto de
afeto e um elogio.
Era um motense e flamenguista
doente. Quando perdi uma partida, era quando se observava a tristeza estampada
em seu rosto. Gostava de uma “pelada” com os amigos nos fins de semana; e a
comemoração nos embalos do sábado à noite. Era um bon vivant, portando
devemos lembra-lo sempre com muita alegria.,
Para homenageá-lo neste dia, um
texto de Santo Agostinho de Hipona, escrito por volta de sec. IV d.C:
“A morte não é nada.
Eu somente passei para o
outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês. O
que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me deem o nome que vocês
sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no
mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou
triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em
mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja
pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que
ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus
pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas
estou do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em
frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”
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