quarta-feira, 10 de outubro de 2018

OPINIÃO: Mário Chagas



TRIBUTO À MÁRIO
Ribamar Mendonça

Crepúsculo no Rio Negro, Belém, 1975. Foto Ribamar Mendonça

Há três anos, nesta data, o nosso companheiro Mário Chagas, administrativo, partia para a morada eterna, na casa do Criador, deixando parentes, amigos, companheiros de trabalho com a lembrança do convívio aqui na terra.
Hoje a saudade nos faz visita com as recordações dos tempos compartilhados no cotidiano nesta escola, onde distribuía a simpatia, que lhe era peculiar, entre gestores, técnicos, professores e alunos. 
O céu também está em festa. Mário no seu dia-a-dia só contabilizava alegria. Tinha sempre um sorriso, um gesto de afeto e um elogio.
Era um motense e flamenguista doente. Quando perdi uma partida, era quando se observava a tristeza estampada em seu rosto. Gostava de uma “pelada” com os amigos nos fins de semana; e a comemoração nos embalos do sábado à noite. Era um bon vivant, portando devemos lembra-lo sempre com muita alegria.,
Para homenageá-lo neste dia, um texto de Santo Agostinho de Hipona, escrito por volta de sec. IV d.C:
 “A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me deem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”

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