ALEX
REIS CANTANHEDE
(Entrevista concedida ao blog
CEMB em: 19/04/2016 - 09h12)
O
blog Manoel Beckman inaugura nova coluna - PERFIL - com a finalidade de
divulgar professores, alunos e demais segmentos da escola, que se destacam com
trabalhos relevantes no campo das Artes, Educação, Administração, Esporte e
Lazer, dentre outras atividades afins.
Para
inaugurar esta coluna convidamos o aluno ALEX REIS CANTANHEDE, que neste mês
completa 17 anos, cursa a 2ª série, na turma 201, turno vespertino. Alex é filho
de maranhense, nascido no Distrito Federal e sua grande vocação é a música.
No
ano de 2015 participou junto com outros colegas de todos os eventos promovidos
pelo CEMB, revelando seu talento e sua vocação pela música. Foi, sem dúvida
alguma, a grande revelação do ano nesta categoria.
Distrito
Federal, sua terra natal, tem forte influência da música sertaneja, talvez pela
interferência do Estado de Goiás, onde este estilo tem grande predominância e “minha paixão pelo estilo começou por lá,
quando ainda garoto”, diz Alex, que começou a cantar e a dedilhar o violão
inspirado nos grandes cantores do gênero.
Alex
nunca frequentou uma escola de música e nunca teve o acompanhamento de um
professor particular, confessa. “Sou
autodidata, mesmo. Hoje, aqui na escola, com o auxílio do prof. Henrique,
regente do Coral Manoel Beckman, já tenho uma noção acadêmica da música; mas do
violão, infelizmente, ainda não tive essa oportunidade”, diz.
Foi
aprendendo com o tempo que Alex começou a cantar e compor suas músicas. Atualmente com a profa. Deca (Ana Deborah
Pereira de Barros), de Arte está tendo uma noção da música clássica através de
pesquisa para os trabalhos da disciplina, descobrindo compositores como Beethoven,
Chopin... e isso começou a abrir um universo que não conhecia e com certeza vai
influenciar no seu aprendizado. Ler cifras. Partitura infelizmente ainda não
aprendeu a ler porque depende de uma formação musical acadêmica.
A internet foi uma grande parceira
no seu aprendizado e “hoje procuro
transmitir aos meus colegas o pouco que aprendi e que sei do violão e falar
sobre música de um modo geral”, confessa.
Pretende
fazer faculdade de música, para aprimorar seus conhecimentos; não se
identificando, ainda, com qualquer outro curso como Direito, Engenharia, por
exemplo, porque “não adianta você fazer
uma coisa por dinheiro, sem vocação, porque não vai dar certo”.
Alex
e seus colegas: oficina de violão
(Foto by Ribamar Mendonça)
|
Quando
foi convidado pela coordenação do CEMB para o projeto de Música na Escola com a
finalidade de fazer oficina de violão aos alunos, falou que não sabia ler
partituras, que não possuía uma formação musical, só possuía prática. É com esta
metodologia, a do manuseio do violão, que trabalha com seus colegas no contraturno.
Faz
parte do coral da escola. Ingressou no grupo atraído pelo conjunto de
atividades ligadas a um coro e das oportunidades oferecidas como: conhecimento
de vários estilos musicais; técnica vocal e respiratória; desenvolvimento da autoestima;
da parceria; do controle da voz; cantar em
diferentes alturas de maneira afinada; além de desenvolver a personalidade, o
respeito ao próximo e a sensibilidade.
O coral
já cantou na UFMA, na Feira do Livro de São Luís e recentemente no auditório do
Palácio Henrique de La Roque
“[...] e aí comecei a gostar. O coral tem um exercício: além de você ser
conhecido, o coral trabalha sua voz. Hoje a minha voz está muito melhorada.
Antes de entrar no coral minha voz não me ajudava em nada, eu me esforçava
muito. Depois que entrei, comecei a cantar mais naturalmente; descobrir que meu
tipo de voz é o médio: eu chego a notas agudas e graves e fico fazendo as duas
partes; e quando eu canto fica uma coisa muito bonita. Estou esperando
oportunidade de fazer um solo no coral”.
No colégio foi
convidado a compor o Colegiado Escolar para representar provisoriamente os
alunos. Nas eleições “posso me candidatar
à vaga, pois isso é muito importante porque é o elo entre os alunos e a
comunidade estudantil. Não deixa de ser mais uma experiência”, finaliza.
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