segunda-feira, 25 de abril de 2016

PERFIL



ALEX REIS CANTANHEDE
(Entrevista concedida ao blog CEMB em: 19/04/2016 - 09h12)
Apresentação na cerimônia de abertura do ano letivo 2016 do CEMB
(Foto by Ribamar Mendonça)
O blog Manoel Beckman inaugura nova coluna - PERFIL - com a finalidade de divulgar professores, alunos e demais segmentos da escola, que se destacam com trabalhos relevantes no campo das Artes, Educação, Administração, Esporte e Lazer, dentre outras atividades afins.
Para inaugurar esta coluna convidamos o aluno ALEX REIS CANTANHEDE, que neste mês completa 17 anos, cursa a 2ª série, na turma 201, turno vespertino. Alex é filho de maranhense, nascido no Distrito Federal e sua grande vocação é a música.
No ano de 2015 participou junto com outros colegas de todos os eventos promovidos pelo CEMB, revelando seu talento e sua vocação pela música. Foi, sem dúvida alguma, a grande revelação do ano nesta categoria.
Distrito Federal, sua terra natal, tem forte influência da música sertaneja, talvez pela interferência do Estado de Goiás, onde este estilo tem grande predominância e “minha paixão pelo estilo começou por lá, quando ainda garoto”, diz Alex, que começou a cantar e a dedilhar o violão inspirado nos grandes cantores do gênero.
Alex nunca frequentou uma escola de música e nunca teve o acompanhamento de um professor particular, confessa. “Sou autodidata, mesmo. Hoje, aqui na escola, com o auxílio do prof. Henrique, regente do Coral Manoel Beckman, já tenho uma noção acadêmica da música; mas do violão, infelizmente, ainda não tive essa oportunidade”, diz.
Foi aprendendo com o tempo que Alex começou a cantar e compor suas músicas.  Atualmente com a profa. Deca (Ana Deborah Pereira de Barros), de Arte está tendo uma noção da música clássica através de pesquisa para os trabalhos da disciplina, descobrindo compositores como Beethoven, Chopin... e isso começou a abrir um universo que não conhecia e com certeza vai influenciar no seu aprendizado. Ler cifras. Partitura infelizmente ainda não aprendeu a ler porque depende de uma formação musical acadêmica.
A internet foi uma grande parceira no seu aprendizado e “hoje procuro transmitir aos meus colegas o pouco que aprendi e que sei do violão e falar sobre música de um modo geral”, confessa.
Pretende fazer faculdade de música, para aprimorar seus conhecimentos; não se identificando, ainda, com qualquer outro curso como Direito, Engenharia, por exemplo, porque “não adianta você fazer uma coisa por dinheiro, sem vocação, porque não vai dar certo”.
Alex e seus colegas: oficina de violão
(Foto by Ribamar Mendonça)
Quando foi convidado pela coordenação do CEMB para o projeto de Música na Escola com a finalidade de fazer oficina de violão aos alunos, falou que não sabia ler partituras, que não possuía uma formação musical, só possuía prática. É com esta metodologia, a do manuseio do violão, que trabalha com seus colegas no contraturno.
Faz parte do coral da escola. Ingressou no grupo atraído pelo conjunto de atividades ligadas a um coro e das oportunidades oferecidas como: conhecimento de vários estilos musicais; técnica vocal e respiratória; desenvolvimento da autoestima;  da parceria; do controle da voz; cantar em diferentes alturas de maneira afinada; além de desenvolver a personalidade, o respeito ao próximo e a sensibilidade. 
O coral já cantou na UFMA, na Feira do Livro de São Luís e recentemente no auditório do Palácio Henrique de La Roque
“[...] e aí comecei a gostar. O coral tem um exercício: além de você ser conhecido, o coral trabalha sua voz. Hoje a minha voz está muito melhorada. Antes de entrar no coral minha voz não me ajudava em nada, eu me esforçava muito. Depois que entrei, comecei a cantar mais naturalmente; descobrir que meu tipo de voz é o médio: eu chego a notas agudas e graves e fico fazendo as duas partes; e quando eu canto fica uma coisa muito bonita. Estou esperando oportunidade de fazer um solo no coral”.
No colégio foi convidado a compor o Colegiado Escolar para representar provisoriamente os alunos. Nas eleições “posso me candidatar à vaga, pois isso é muito importante porque é o elo entre os alunos e a comunidade estudantil. Não deixa de ser mais uma experiência”, finaliza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário